Os aromas ambientais têm grande importância para os gatos, uma vez que esses animais apresentam o sistema olfativo altamente desenvolvido, capaz de detectar substâncias voláteis, bem como feromônios.
Os estímulos químicos liberados pelo organismo desempenham um importante papel na socialização e comunicação dessa espécie, fornecendo, por exemplo, informações sobre parentesco e período sexual.
Através do estímulo olfativo, o componente químico do Catnip, nepetalactona, produz um efeito eufórico nos felinos. Dessa forma, os animais começam a cheirar, lamber ou morder a planta, rolar, esfregar o queixo e bochechas, balançar a cabeça, lamber-se, arranhar, chutar, pular e vocalizar.
Por outro lado, alguns gatos reagem de forma passiva, adotando posição de esfinge, vocalizando e se movimentado menos. Ainda há aqueles que respondem de forma mista, mesclando episódios ativos e passivos.
Essas respostas comportamentais iniciam-se logo após a exposição à planta e têm duração de 5 a 15 minutos, parecendo trazer uma sensação de bem-estar.
Espín-Iturbe et.al. (2017) relatam que os tipos de respostas ativa, passiva ou mista, dependem da idade e do sexo do animal, assim como o fato de terem sido castrados precocemente ou não.
Vale ressaltar que não são todos os gatos que apresentam essas sensações ao estarem em contato com a erva do gato.
Acredita-se que o Catnip não seja viciante e nem prejudicial à saúde dos gatos. Em um estudo realizado por Waller et.al. (1969), os animais submetidos ao uso da erva do gato não apresentaram alterações ou danos permanentes ao exame histológico post-mortem.
